15 de outubro de 2021
Pedro Arbex e Geraldo Samor
A Bain Capital está fazendo um investimento de R$ 440 milhões na Bionexo — numa transação que transforma a gestora de private equity no maior acionista da companhia de software para a saúde e vai nanciar sua estratégia de crescimento, incluindo M&As.
A transação — que avaliou a Bionexo em R$ 1,1 bilhão (post money) — vem cinco meses depois da empresa desistir de seu IPO em meio a um mercado mais reticente com teses de tecnologia.
A Bain está pagando um múltiplo de 6,5x a receita líquida estimada para este ano, e de 5,8x o anual recurring revenue (ARR) — considerando o ARR médio dos últimos três meses.
A Bionexo espera fechar o ano com um GMV de R$ 15 bilhões e um ARR de R$ 145 milhões, 27% acima do mesmo período do ano passado.
A maior parte da transação (R$ 300 milhões) será primária, mas há um componente secundário que dará saída parcial à Prisma Capital e à Apus, a holding de Maurício Barbosa, que fundou a empresa no início dos anos 2000.
Após o investimento, a Bain cará com 43,2% da empresa, e o
restante cará nas mãos do novo bloco de controle, composto pela Apus, Prisma e Temasek.
A Bain já tem um histórico de sucesso com investimentos em saúde no Brasil: ela investiu na Notredame Intermédica antes do IPO e já se desfez de boa parte de sua posição. O investimento foi um dos melhores da história da Bain.
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